domingo, 31 de maio de 2015

TENTAÇÕES QUE CRIACIONISTAS EVOLUCIONÁRIOS E CRIACIONISTAS TRADICIONAIS DEVEM EVITAR



Atualmente existem muitos tipos de criacionismo, porém os mais aceitos são sem dúvidas o Criacionismo Evolucionário e o Criacionismo Tradicional (ou, de Terra Jovem). 

O Dr Alister McGrath é biofísico
e um dos teólogos evangélicos
mais respeitados da atualidade.
Sacerdote anglicano e professor
do King's College. Autor
 de muitos livros, entre eles
"O delírio de Dawkins",
" Apologética Cristã
para o século XXI" e
"Paixão pela verdade".
O primeiro tipo é bastante comum entre os teólogos cristãos pelo mundo afora da Europa especialmente entre o meio reformado europeu. Entre seus defensores podemos destacar o renomado teólogo anglicano Alister McGrath e Francis Collins (diretor do Projeto Genoma). No Brasil, a proposta do CE ainda não ganhou muitos adeptos, porém o projeto O Teste da Fé Brasil tem expandido muito tal ideia nos últimos anos. 

Quanto ao criacionismo tradicional, este é atualmente o mais popular no Brasil e seus principais idealizadores estão nos Estados Unidos. Aqui no Brasil, é impossivel falar nesse tipo de criacionismo sem lembrar de Adalto Lorenço. O professor Adalto ministra palestras em universidades e igrejas de todo Brasil e publicou livros e DVD's sobre o assunto. 
O principal órgão de difusão do criacionismo no Brasil é a Sociedade Criacionista Brasileira

Apesar de eu ser declaradamente adepto do CE, no momento  não vou "puxar a sardinha para o meu lado". Quero apenas alertar os dois lados para algumas tentações que ambos devem enfrentar. 


Adauto Lorenço  possui
mestrado em Física pela
 Clemson University.
 É membro da Igreja
Presbiteriana de Limeira (SP)
 e autor do livro
"Como Tudo Começou". 

Os criacionistas-evolucionários devem tomar cuidado para não querer que a ciência contemporânea controle a interpretação bíblica. Muitos tem caído nessa tentação. Também deve-se tomar cuidado para não arredar o pé das crenças cristãs básicas e essenciais  (como Soberania de Deus, Queda do gênero humano,  Providência Divina, etc).

Já os criacionistas tradicionais devem evitar o simplismo nos seus argumentos. São poucos os que sabem usar argumentos consistentes. Já assisti um debate onde vi um criacionista perguntar para um professor evolucionista "Se o homem veio do macaco então porque ainda existe macaco nos dias de hoje?". O criacionista saiu ridicularizado.
Estes também devem evitar condenar os cristãos que abraçam outros tipos de criacionismo. Um cristão que acredita que Deus criou o mundo em sete dias não deve achar que o outro não seja cristão só porque acredita que Deus criou o mundo em sete eras. 

Um bom diálogo e uma boa dosagem de estudo faz toda diferença.




Helton de Assis Freitas 

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