Sim! O Novo testamento é um grande e fiel material que
relata a ressurreição de Cristo.
Alguns podem exclamar: “Mas isso não vale! Os evangelhos não
podem ser usados para comprovar que Jesus de fato ressuscitou! É um livro
religioso. Não vale! Ele é tendencioso!”
Entretanto aqui citarei dois motivos pelo qual acredito que
o novo testamento é um documento histórico valido para comprovar a ressurreição
de Jesus.
1.
Os
evangelhos são documentos altamente confiáveis do ponto de vista da critica
textual.
Quem
disse que o novo testamento não é confiável historicamente? Muitos acusam o
Novo Testamento como se ele não mostrasse os fatos de acordo com a verdade ou
como se os escritores tivessem “aumentado muito” as histórias. Outros céticos
também acusam o NT de “impureza textual” como se seu conteúdo tivesse sofrido
alterações ao longo dos séculos. Daí Constantino e a Igreja Católica são os principais acusados
deste crime. O fato é que nada disso faz sentido.
Especialistas
afirmam que sua confiabilidade histórica é, comprovadamente, maior do que a da
grande maioria das obras escritas na antiguidade.
Norman
Geisler mostra isso muito bem em seu livro Não
tenho fé suficiente para ser ateu. Indico a leitura deste ótimo livro.
2.
A
própria forma como os evangelhos foram escritos não demandam uma propaganda.
Os
seguidores de Jesus estavam dispostos a morrerem do que renegarem o que viram.
A história mostra milhares de cristãos sendo martirizados pelo fato de
defenderem, de corpo e alma, que Jesus de fato ressussitou.
A
maneira como os relatos bíblicos foram escritos quebram todas as regras de
propaganda.
A
ressurreição era uma das poucas doutrinas da antiguidade que ninguém aceitava. Seria loucura alguém defender uma coisa como
essa. Ninguém encontrava essa idéia no mundo antigo.
Podia-se
acreditar em várias doutrinas que tentavam explicar o que acontecia após a
morte, como por exemplo, a idéia de Platão que afirmava que as almas iam para o
Eom, ou a crença de Pitágoras em que as almas trasmigavam de um corpo para o
outro. porém a ressurreição era algo tido como absurdo.
Uma
propaganda é feita com o intuito de se ganhar algo. Os apóstolos estavam
convencidos que não iriam ganhar muita coisa com aqueles relatos.
Paulo
foi degolado em Roma, Pedro crucificado de cabeça para baixo, Bartolomeu esfolado
vivo, André amarrado em um madeiro até a morte...
Ser
cristão naquela época era algo que exigia muita coragem.
Como
eles iriam testemunhar algo falso, nessas condições?
O
Dr. Rodrigo Pereira da Silva, famoso arqueólogo e teólogo brasileiro, disse em uma
entrevista ao Programa do Jô: “Ou aquele
pessoal era muito doido, ou ficaram tão extasiados com aquilo, que preferiam
morrer do que negar o depoimento sobre a ressurreição de Jesus. Se fosse uma
mentira eles tinha pulado fora. Ninguém iria ser cristão até o final, pois não
valeria a pena.”
Não se pode afirmar que Jesus não ressuscitou, pois os
fatos mostram o contrário. Ele de fato ressuscitou, e vemos que acreditar nisso
não é algo para fanáticos, mas sim fruto de uma fé racional.
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